OBJETIVO

OBJETIVO DO BLOG

PROPICIAR O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES VOLTADAS À LEITURA E ESCRITA VISANDO A MELHORIA DE NOSSA FORMAÇÃO, A FIM DE APRIMORAR A PRÁTICA PEDAGÓGICA COM A LEITURA E A ESCRITA JUNTO AOS ALUNOS, ENFATIZAR A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM AS HABILIDADES BÁSICAS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: FALAR, OUVIR, LER E ESCREVER E AS RELACIONADAS AOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS.



BUSCAR CONHECIMENTO ATRAVÉS DE PESQUISAS PERTINENTES AO ASSUNTO EM QUESTÃO, PARA QUE TENHA SUBSÍDIOS ARGUMENTATIVOS NA CONFECÇÃO DO TEXTO.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O PRAZER QUE LEVA À MORTE

  Artigo de Opinião           
A propaganda entra em nossos lares e interfere nas preferências de consumo, conduzindo o indivíduo volúvel à práticas, que, às vezes, levam à conseqüências indesejáveis.
            O adolescente e o jovem são o alvo da propaganda pela imaturidade, característica própria da idade e do sentimento de potencia, perante os atritos do cotidiano.
            Uma cena que mostra um jovem consumindo uma bebida alcoólica bem gelada, ao lado de belas mulheres, um carrão, uma mansão, produz a sensação de que se ele beber, vão aparecer todas essas vantagens na vida dele. ( E )
            Este quadro somado a alguma insatisfação pessoal, acrescido à carência e à insegurança formam o elo que conduz à embriaguez e todas as conseqüências que esta produz: euforia e desespero; sensação de poder e fracasso; amizades e separações, e o pior – alguma doença provocada pelo “ inocente” álcool que pode levar à morte. ( CC )
            Portanto, a propaganda de bebidas alcoólicas tem um poder fulminante na vida dos jovens: muda valores plantados ao longo do tempo pela família, destrói sonhos profissionais e afetivos, separa a vida em dois ciclos, o antes e o depois, sendo o depois, a tragédia não esperada. Sou totalmente contra propagandas que exaltam as bebidas alcoólicas. Se fosse possível anulá-las, preservaria muitas vidas.
                                                                                                                  Meire

O TRABALHO E A DIGNIDADE

 Artigo de Opinião 
           
              O trabalho traz dignidade ao homem, conduzindo-o à autonomia que assegura desvendar os horizontes da vida, tanto no aspecto material, quanto no emocional, trazendo o sentimento de poder, de valorização, que produziu algo em beneficio dele e do próximo.
            Essa produção está ligada à origem da vida, o ser humano precisa trabalhar para sua subsistência e para os demais que com ele convivem. Desfazer essa ideia ultrapassa os valores sociais e resulta em um sentimento de impotência  diante à existência. ( P )
            No Brasil, desde 2000, ficou proibido o trabalho aos menores de 16 anos, exceto na condição de aprendiz. A execução dessa lei levou muitas crianças e adolescentes às ruas, praticando vandalismo, furtos, pichações, brigas e todo tipo de violência, por isso é melhor a criança e o adolescente trabalhar, que ficar na rua cometendo esses delitos. ( E )
            Existe também o lado financeiro, pois muitas famílias necessitam aumentar a renda com o dinheiro trazido por eles. Apenas os pais sustentando a casa é insuficiente, diante do alto custo de vida. ( C C)
            Todos os radicalismos devem ser evitados, se a família necessita da renda produzida pelo adolescente, que este o faça de acordo com a sua capacidade física, dentro dos limites da idade dele e nunca esquecendo que a formação educacional é muito importante e não deve ser desprezada em virtude do trabalho.  Sendo assim, ele terá subsídios de crescer e exercer sua cidadania.
                                                                                                                                                      Celia Regina

BELEZA NAO É FUNDAMENTAL

              Artigo de Opinião
             É fácil perceber, nos dias atuais, que muitas pessoas fazem o impossível para seguir o padrão estético de beleza apresentado pela mídia.Buscam, de forma intensa, o corpo ideal, a vestimenta que o valoriza, o corte de cabelo que moldura o rosto, a forma correta de caminhar, e até mesmo o pensamento é trabalhado de forma a mostrar a perfeição em pessoa.
            Tantos atributos, mas será que são fundamentais? Envolvidas na busca desses valores, outros são esquecidos como a paz interior, o controle emocional, a sabedoria, a solidariedade, a harmonia. Definitivamente, somente os primeiros atributos não garantem o “ viver feliz”, por mais que a mídia pregue o contrário. ( C C )
            O nosso poetinha maior – Vinicius de Moraes – já dizia “ As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental. Mesmo na descrição homérica, a beleza de Helena é ressaltada, pois atribui-se a ela o conflito de Tróia, então o questionamento em torno da beleza divide opiniões, porque muitos a procuram e nem sempre são felizes quando as tem.( A )
            Por isso é preciso que a pessoa tenha maturidade e saber o quanto a mídia está interferindo em sua vida, e se essa interferência é benéfica ou não. Ter como modelo os radicais de beleza pode acontecer a perda da identidade de ser atuar.
                                                                                                                 Dulce

terça-feira, 27 de setembro de 2011

TESE, JUSTIFICATIVA E CONCLUSÃO


Texto produzido a partir da questão polêmica : A politica de cotas é uma boa resposta às desigualdades sociais relacionadas às minorias étnicas ?

            Não, realmente não é, pois todos têm o direito de competir dentro dos mesmos parâmetros. A adoção de cotas apenas revela um preconceito que já é real.
            É necessário que os governantes invistam em uma “Escola Pública” de melhor qualidade para que os alunos possam competir em igualdade com os demais das escolas privadas.

CULTURA NÃO É TUDO

   

Artigo de opinião contestando o artigo “ O que é essencial para todos?”  De Gustavo Barreto


                A Educação- tão importante na formação do ser humano-  deixa a desejar em algumas situações, nas quais a sobrevivência é uma questão primordial nas classes desfavorecidas.
                É necessário dedicar-se ao trabalho em primeiro plano, para sustento, moradia, saúde, segurança e, finalmente, cultura.
                O trabalhador busca as necessidades básicas, e isto vem desde a origem familiar, a sociedade em que vive, o mundo dele, no qual tenta se firmar. Assim, assistir ao teatro ou ir ao cinema, a um concerto musical está distante da realidade, na qual está inserido. E quando recebe o vale cultura, burla o sistema e prefere fazer a troca deste benefício pela necessidade básica.
                Para mudar este quadro é preciso reformular este quadro social, politico e educacional, propondo práticas inovadoras que atinja um número maior das populações desfavorecidas, transformando-os em formadores de opinião.


SÓ HÁ NOTÍCIA SE FOR MUITO RUIM

Artigo de opinião

         Carlos Brickmann

     Elio Gaspari costuma dizer que, nas redações, a notícia chega devagarzinho, abre a porta de leve, põe a cabeça para dentro e entra correndo para esconder-se.Se alguém a notar, será imediatamente chutada para fora.
     E, se a notícia for boa, suas chances de sobrevivência são ainda menores. Notícia que o pessoal gosta é corrupção, é escândalo, é miséria, é tudo aquilo que deu errado.Nas ocasiões em que o Brasil dá certo, aí não é notícia( e não vale nem a regra de que boa notícia é o inusitado). Lugar de notícia boa é a cesta do lixo.
    Jundiaí, no interior de São Paulo, atingiu 100% no fornecimento de água tratada e chegou muito perto disso no tratamento de esgotos ( só não atingiu 100% por um problema  judicial). Notícias? Só nos jornais da região, e olhe lá.A capital de São Paulo, onde o programa de água e esgotos caminha bem mais ainda está longe da universalização, ignorou o tema.O Brasil, onde água tratada e esgoto são coisas de gente rica, preferiu investigar se tem ministro comendo tapioca com cartão corporativo(tema que até vale investigação, mas não pode substituir outros assuntos de importância, que se referem à vida e à morte dos cidadãos).
     São Caetano do Sul. Na Grande São Paulo, é um exemplo ainda mais claro de que as boas notícias são desprezadas pelos meios de comunicação.De acordo com os número da respeitadíssima Fundação Seade, o índice de mortalidade infantil de São caetano é o menor do país; equipara-se aos da Bélgica e do Japáo, quatro mortes por mil nascimentos.É índice que ocorre no Primeiro Mundo.
     A derrubada dos índices de mortalidade infantil não ocorre, em lugar nenhum, apenas pela boa atenção à saúde: exige tempo, trabalho coordenado, que envolve planejamento, engenharia( tratamento de esgotos e água), meio ambiente(plantio de árvores, limpeza de rios e córregos), coleta de lixo, de preferência seletiva, assistência social (há em São Caetano um programa tipo bolsa-família, mais completo que o federal, mantido com recursos municipais), aleitamento materno, cuidados com as gestantes, educação em sentido amplo, higiena, empregos. E envolve, o que é raro, continuidade administrativa: não é porque um prefeito é adversário do antecessor que deve abandonar seus planos.O atual prefeito, José Auricchio, reeleito com 70% dos votos, tem na oposição boa parte do grupo político de seu antecessor. E daí? Neste processo todo, a cidade de 150 mil habitantes atingiu o maio Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. E, fora da região do Grande ABC, o fato foi olimpicamente ignorado pelos meios de comunicação.
     Dizem que  Ribeirão Preto vai muito bem na área social(mas como encontrar dados, se não há reportagens?). E, o que aparece às vezes na TV (mas rarissimamente na imprensa escrita), a cidade se transforma em área de tecnologia de ponta no uso do raio laser em auxílio a transplantes. Há belas experiência de sustentabilidade ambiental no Rio Grande do Sul, há o hospital de referência no tratamento de câncer de Barretos, há as experiências em Campinas da Unicamp em energia alternativa e cirurgia para diabetes, há excelentes pesquisas em Campina Grande, na Paraíba, há um belo trabalho da Embrapa e da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz, há a agricultura irrigada de ótima qualidade no semiarido nordestino.E quem sabe, por ter sido informado pelos meios de comunicação, que as hélices dos geradores de vento da Europa são, em grande parte, fabricadas no Brasil?
     Vale matéria? De vez  em quando, a TV mostra, em horários alternativos, em programas especializados, alguns as, alguns aspectos dessas experiências positivas.De muita coisa este colunista tomou conhecimento ao integrar o júri do último Prêmio Esso de Jornalismo, com belíssimas matérias nos jornais da região sobre os bons fatos que também ocorrem.
      Vale matéria? Deveria valer. Mas, além da volúpia por más notícias, há um problema extra, que assusta pauteiros e repórteres: o medo da patrulha.Fazer matéria a favor pode dar a impressão de que há alguma coisa esquisita além da reportagem.Mas é preciso vencer também este preconceito- ou ficaremos restritos ao noticiário policial fingindo que é cobertura política.

                         Artigo de opinião retirado do material da Olimpíada de Língua Portuguesa.